Breve será proibido o uso de petróleo!

Palops

Grupo sueco pretende produzir etanol em Moçambique, depois da Tanzânia


O grupo sueco Sekab (Svensk Etanolkemi AB) adquiriu um terreno em Bagamoyo, Tanzânia, para a produção de etanol a partir da    cana-de-açúcar havendo planos para alargar essa actividade a Moçambique, informou em Campala o jornal East African Business    Week.

O jornal cita o presidente do grupo, Per Carstedt, para afirmar que na Tanzãnia as primeiras fábricas irão começar em 2011 a processar a cana-de-açúcar que irá ser produzida num terreno com 400 mil hectares.
A Tanzânia e Moçambique tem uma área combinada que é cerca de quatro vezes a da Suécia e a maior parte das receitas geradas com a exportação de produtos é absorvida pela importação de combustíveis.
O governo da Tanzânia tem o apoio da Agência Sueca para a Cooperação e Desenvolvimento Internacional e a Agência Sueca da Energia criou um organismo especial, o "National Biofuels Task Force" para lidar com todos os assuntos relacionadas com a indústria de bio-combustíveis.
O grupo Sekab é um dos principais produtores europeus de etanol tendo sido fundado em 1985.

(macauhub) - 06.05.2008

 

Russos propõem energia nuclear a Cabo Verde!

Para grandes males, grandes remédios, diz o adágio popular. E, sendo assim, para o grande problema que é o défice de energia que tem afectado as cidades e vilas de Cabo Verde, uma empresa russa acaba de apresentar, na capital cabo-verdiana, uma solução que não deixa de ser espantosa para o cabo-verdiano menos avisado: o recurso à energia nuclear.
Os russos, esses, dizem que a coisa é segura. Apesar de Chernobil, é claro.
Uma empresa russa acaba de apresentar às autoridades cabo-verdianas o que ela considera ser o remédio dos males de Cabo Verde em matéria de electricidade.
Nada mais nada menos do que energia atómica ou nuclear, como se quiser, produzida a partir de um navio construído para o efeito que, do mar, produz e fornece a electricidade para satisfazer as necessidades de Cabo Verde.

Sem riscos
A acreditar nos autores da proposta, aqui na tradução de um cabo-verdiano, a coisa é simples e segura.
«Todas as questões relativas à segurança na exploração do sistema já foram sobriamente garantidas, e podemos assegurar que não há qualquer risco em matéria de segurança».
O acto de apresentação desta solução atómica, a todos os títulos revolucionária para os padrões de Cabo Verde, aconteceu esta quinta-feira, na capital cabo-verdiana, durante uma cerimónia solene e pública que contou com a presença de diversos interessados.
Um dos ouvintes atentos ao acto foi o director-geral da Indústria e Energia, Abraão Lopes, que se mostrou impressionado com a demonstração.
«Esta empresa veio a Cabo Verde nos apresentar a sua tecnologia. Ela entende que pode ser uma alternativa, vamos estudar a proposta e tomar uma decisão posteriormente», disse Abraão Lopes, director-geral de Energia e Indústria de Cabo Verde, cujo governo acaba de receber a oferta de uma empresa russa no sentido de produzir energia nuclear para este arquipélago.

BBC

 

Cabo Verde projecta mais 20 barragens

O Estado de Cabo Verde, com a ajuda da cooperação internacional, pretende construir mais 20 barragens em várias ilhas deste arquipélago.
Este anúncio foi feito esta sexta-feira, na capital caboverdiana, pelo primeiro-ministro José Maria Neves a propósito da divulgação do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2006.
A edição deste ano do referido documento das Nações Unidas tem precisamente a água e o saneamento como eixo central.
De acordo com José Maria Neves, a construção de mais 20 barragens enquadra-se nos esforços do seu governo no sentido de assegurar melhores condições de vida aos seus cidadãos.

Benefícios
Sendo a água um dos bens mais preciosos neste arquipélago devastado pela seca e desertificação, o anúncio de José Maria Neves não deixa de ter o seu impacto.
E o mesmo acontece quando Cabo Verde começa a recolher os primeiros resultados da construção da primeira barragem de Cabo Verde, recentemente inaugurada na ilha de Santiago. Uma oferta, diga-se, da República Popular da China avaliada em 4 milhões de dólares.
Além da água, diz José Maria Neves, o seu governo está também a investir a nível do saneamento público.
Dois exemplos disso, segundo ele, são a inauguração da rede de esgotos das ilhas do Sal e da Boa Vista, por sinal as duas ilhas turistas de Cabo Verde.

BBC

 

Moçambique Petromoc pretende investir na produção de etanol  

A empresa estatal Petróleos de Moçambique (Petromoc) tenciona investir 400 milhões de dólares para viabilizar um projecto de produção de etanol a partir de cana-de-açúcar na província de Maputo, de acordo com o jornal Notícias, de Maputo.
O jornal adianta que a estimativa é que sejam geradas, no quadro deste empreendimento que também envolve o Comité de Facilitação da Agricultura entre Moçambique e África do Sul (Cofamosa), entre 220 e 230 milhões de litros de bioetanol por ano.
Naquilo que foi experiência-piloto na busca de soluções para o problema do aumento da factura energética do país, a Petromoc instalou no ano passado uma unidade de processamento de biodiesel nas suas instalações na Matola, que produz 80 mil litros por dia.
A Petromoc estuda agora a possibilidade de vir a produzir cana-de-açúcar nos distritos da Moamba e Magude, numa extensão calculada em cerca de 29 mil hectares destinados ao etanol.
Parte daquelas terras formavam o regadio de Sábie, um empreendimento construído com a finalidade de viabilizar aquilo que seria o segundo maior celeiro da região sul do país.
No quadro da preparação de componentes específicas do estudo de viabilidade, que conta com o financiamento do governo de Espanha, foi assinado na semana passada em Maputo um contrato para a prestação de serviços entre a Petromoc e a empresa espanhola de consultoria (Europrysma).
O governo espanhol predispôs-se a financiar o estudo de viabilidade, num montante estimado em 290 mil euros e decorrem negociações entre o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e o Governo moçambicano destinadas a financiar o projecto.
Fonte da administração da Petromoc disse ao jornal que, para além da produção de etanol, o projecto contempla a produção de bagaço e a geração de energia eléctrica.

Macua

 

Governo de Cabo Verde aposta na energia eólica

O governo de Cabo Verde, a empresa que no país produz água e electricidade, ou seja, a Electra, e a multinacional americana Infraco vão construir quatro parques eólicos nas ilhas de Santiago, São Vicente, Sal e Boa Vista.
Estimado em 40 milhões de euros, com este empreendimento a Cidade da Praia pretende reduzir de forma acentuada a sua crónica dependência da energia produzida a partir do petróleo.
De acordo com o avançado pelas partes signatárias do referido memorando de entendimento, até Janeiro de 2009, o parque eólico nas ilhas de Santiago, São Vicente, Sal e Boa Vista deverá entrar em funcionamento, depois da sua construção em 2008.
Este é, ao fim e ao cabo, o retomar de uma ideia que se arrasta desde 2003 e que nessa altura, pelo menos, contava com o engajamento do Banco Mundial.

Expansão do turismo
Um concurso para a escolha da empresa que deveria construir o parque chegou inclusive a ser feito há dois ou três anos atrás, mas que acabou por não dar resultado.
Alegadamente, a dimensão do mercado cabo-verdiano foi uma das razões desse desinteresse.
Porém, a expansão em curso do turismo em Cabo Verde, agravada com os custos dos combustíveis no mercado internacional, e a flexibilização das condições do concurso terão contribuído para o retomar do programa.
Para o director geral da Indústria e Energia, Abraão Lopes, com a construção do referido parque eólico, Cabo Verde dará um passo importante para a redução dos custos da energia de que precisa.

25 Megawatts
Tanto mais que dos actuais 3 %, a electricidade produzida a partir do vento aumentará para 17%.
«Estamos a contar aumentar a nossa taxa de penetração das energias renovais no cômputo geral de 3,2 % para 17 ou 18%.
Isto em termos de poupança de combustível, de impacto sobre o meio ambiente, mas também em termos de custo de produção de quilowatts/hora de energia, terá impactos muito significativos».
Através desta via pretende-se assegurar, pelo menos, uma produção de 25 Mega Watts de electricidade neste arquipélago, o que corresponde a um aumento de cerca de 15%.

BBC

© 2009 Todos os direitos reservados.

Crie o seu site grátisWebnode