Breve será proibido o uso de petróleo!

Política e Energia

Energias Renováveis poderiam gerar 100% da electricidade da UE em 2050

A conclusão é de peritos alemães que defendem que, a curto-prazo, se deve deixar de investir nas tradicionais centrais eléctricas alimentadas a carvão e nas centrais nucleares apostando no uso eficiente de fontes renováveis.

Segundo Olav Hohmeyer, Professor de Economia da Energia na Universidade de Flensburg, na Alemanha, “O que alguns governos Europeus, como é o caso do governo Alemão, estão  a fazer ao autorizar a construção de novos geradores a carvão é errado porque tais centrais travam a expansão e o uso eficiente instalações de geração de energia renovável”.

Por outro lado, o Conselho Alemão de Aconselhamento sobre Ambiente (SRU em alemão) afirma que para travar o Aquecimento Global os países industrializados têm de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 80% até ao ano 2050 e esta redução implica, necessariamente, a desactivação progressiva das centrais que emitem dióxido de carbono, como é o caso das alimentadas a carvão. Deste modo é essencial aumentar o investimento das energias renováveis.

No entanto, um requisito fundamental para garantir a produção a partir de fonte renováveis é a modernização das redes eléctricas e dos acumuladores para compensar as oscilações na produção de electricidade a partir de fontes instáveis como o vento ou a energia solar, afirmou o Hohmeyer.  O investigador também adverte que “dada a longa vida das centrais eléctricas, as decisões em política da energia de hoje determinarão o panorama dentro de 40 anos”. Deste modo, e uma vez que segundo o SRU é possível produzir toda a energia a partir de fontes renováveis em 2050 é necessário tomar a decisão de adaptar as redes Europeias agora. E o caso Alemão apoia este raciocínio: o governo declarou no fim de 2005 que em 2010 12,5% da electricidade seria produzida a partir de recursos renováveis e hoje a Alemanha já excedeu esse objectivo atingindo os 15,1%.

Naturlink

 

Grupo de empresas quer instalar central no Deserto do Saara para fornecer energia solar

Um consórcio de várias empresas pretende instalar uma enorme central no Deserto do Saara e, a partir daí, fornecer à Europa cerca de 15 por cento da energia que hoje consome. Uma ideia que pretende ser concretizada dentro de 40 anos e que constitui o projecto mais ambicioso de sempre em matéria de energia solar.

Doze empresas alemãs e estrangeiras deram, esta segunda-feira em Munique, o primeiro passo no sentido de dar corpo ao gigantesco plano que pretende abastecer de energia solar: primeiro os habitantes do Saara e do Mediterrâneo e, depois, os da Europa Central.

Trata-se da maior iniciativa ecológica e energética de todos os tempos, que implica investimentos de cerca de 400 mil milhões até 2050.    

Os investidores pretendem convencer a Rússia a alinhar no projecto, que promete lucros de biliões de euros.

TSF

 

1 milhão de empregos em energias renováveis

O mundo está deixando escapar uma oportunidade única para resolver a crise económica e a crise climática simultaneamente. Em um mundo contaminado pela recessão económica e por altos índices de desemprego, investir na construção de uma economia sem carbono, em energias renováveis pode ser uma parte da solução. O estudo Revolução Energética do Greenpeace estima que mais de 1 milhão de empregos serão criados se os países do G8 – Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia  – concordarem em mudar a matriz energética do carvão para as energias renováveis. Essa mudança resultará em 460 mil empregos adicionais no sector. “Não é apenas uma questão de empregos verdes ou sujos, é uma escolha entre uma economia mais sustentável ou o colapso ambiental e social”, completa Tobias Muenchmeyer, da unidade política do Greenpeace.

Greenpeace

 

 

Líderes Europeus adiam mais uma vez decisão sobre o clima

União Europeia ainda não encontrou solução para o impasse sobre o financiamento para tecnologias limpas em países em desenvolvimento

Após as discussões da Cúpula da União Europeia que ocorreu hoje em Bruxelas o Greenpeace lamentou a falta de disposição dos líderes europeus para as negociações sobre mudanças climáticas. Os participantes não conseguiram chegar a um acordo com propostas concretas para acabar com o impasse nas negociações sobre um tratado global de clima e adiaram a decisão para o encontro do G8, que acontece em Julho, na Itália.

“A falta de iniciativa da União Europeia hoje deixa espaço para que países menos ambiciosos, como Japão e EUA, acabem de vez com o acordo”, disse Joris den Blanken, director político para a campanha de clima do Greenpeace.  

O Greenpeace espera que os líderes europeus que vão participar do encontro do G8 preparem uma proposta emergente sobre mudanças climáticas nas próximas duas semanas. Este plano emergente deve conter compromissos de pagamentos antecipados que apoiem a preparação de planos de acção de desenvolvimento sustentável de países em desenvolvimento e financiar as necessidades imediatas de adaptação aos impactos já inevitáveis das mudanças climáticas.

Na reunião de hoje, os líderes europeus apenas reiteraram o que já havia sido acordado na semana passada, durante a reunião dos Ministros de Economia: que os esforços financeiros para apoiar medidas sobre clima nos países em desenvolvimento devem ser baseados no poder de pagamento (PIB per capita) e nas emissões históricas. Os líderes concluíram que todos os demais aspectos do financiamento para clima devem ser acordados até Outubro.

“Dinheiro é a peça-chave nas negociações globais de clima. Esperar até Outubro significa mais três meses de impasse nas negociações internacionais, pois os países que não fazem parte da União Europeia aguardam um posicionamento do bloco para colocar suas cartas na mesa. Não temos mais tempo para esse jogo de empurra”, disse João Talocchi, coordenador da campanha de clima do Greenpeace Brasil.

Veja: Greenpeace distribui 35.000 cópias da "edição" do International Herald Tribune do dia 19 de Dezembro em Bruxelas. Um total de 50.000 cópias será distribuído pelo mundo.

 

 

A Comissão propõe um pacote integrado de medidas no domínio da energia e da luta contra as alterações climáticas, de modo a reduzir as emissões nocivas no século XXI

Em 10 de Janeiro de 2007, a Comissão Europeia propôs um pacote abrangente de medidas com vista ao estabelecimento de uma nova Política Europeia da Energia destinada a combater as alterações climáticas e reforçar a segurança energética e a competitividade do sector da energia na União Europeia. Este pacote de medidas inclui um conjunto de objectivos ambiciosos relativos às emissões de gases com efeito de estufa e à utilização de energias renováveis e visa criar um verdadeiro mercado interno para a energia e reforçar a regulação eficaz desse mercado.

A Comissão está convencida de, que quando for alcançado um acordo internacional para o período posterior a 2012, passará a haver a imposição de um corte das emissões de gases com efeito estufa dos países desenvolvidos até 2020 que poderá chegar aos 30%. Para sublinhar o seu empenhamento nesta causa, a Comissão propõe que a União Europeia se comprometa desde já a reduzir as suas emissões de gases em, pelo menos, 20% até 2020, especialmente através de medidas na área da energia.

O pacote proposto pela Comissão visa proporcionar soluções para estes desafios com base em três pilares centrais que pode consultar aqui:

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