Breve será proibido o uso de petróleo!

Estudos

 

Aproveitamento de cargas eléctricas do ar

 

Com futuros desenvolvimentos o aproveitamente de cargas do ar húmido poderá tornar-se numa fonte de energia renovável em climas húmidos.

As pequenas cargas recolhidas directamente do ar húmido podem vir a ser aproveitadas como uma eneregia renovável para a disponibilização de electricidade.

O processo em desenvolvimento envolve a utilização de metais para angariar as cargas eléctricas e os testes têm demonstrado o seu potencial para aproveitar uma fonte de energia alternativa em climas húmidos.

As cargas ficam acumuladas nos metais e de uma forma muito reduzida quando comparado com os paineis solares, no entanto trata-se ainda de um fenómeno neglegenciado até ao momento.

Fontes: Naturlink e BBC
 

 

Fazenda do futuro

Como estruturas verticais construídas em espaços urbanos para abrigar plantações hidropónicas.

Imagine uma fazenda vertical. Uma estrutura com paredes de vidro, tão alta quanto um arranha-céu, plantada na periferia (ou mesmo no centro) de uma grande cidade. Frutas, verduras e legumes seriam plantados não no solo, mas na água, num tipo de cultura hidropónica. E não em água fresca, mas por meio do reúso da água. Energia para plantar e colher? Tudo autogerado, com a queima dos restos de vegetais. A má notícia é que essa obra de engenharia ambiental ainda não existe. Nem mesmo em protótipo. A boa é que um empreendedor visionário está vendendo a ideia ao mundo – e muita gente o está levando a sério.

O homem por trás dessa ideia chama-se Dickson Despommier. Cientista ambiental da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, Despommier teve o endosso ao seu projecto dado por Steven Chu, vencedor do prémio Nobel de Física que hoje chefia o departamento de energia do governo Obama. Várias cidades e até um país já manifestaram interesse nas fazendas verticais. Um deles é Masdar, município-conceito movido a energia solar que está sendo construído no emirado árabe de Abu Dabi. Mas Nova York também está na lista, assim como Xangai e o reino da Jordânia. Despommier negocia ainda com a rede Hyatt a construção de uma fazenda vertical dentro de um hotel em Amã.

Aos que questionam o projecto, Despommier oferece mais de uma resposta. A primeira é uma releitura verde da teoria populacional malthusiana. É preciso inovar na produção de alimentos porque, até 2050, o planeta terá de alimentar mais 3 biliões de pessoas, e as fazendas tradicionais não darão conta. A segunda é económica. Espera-se que as fazendas verticais gerem dinheiro e empregos. Mas como seria o escoamento da produção em cidades congestionadas? A ideia é que não haja grandes deslocamentos. O alimento cultivado seria vendido fresco, na vizinhança de cada fazenda.

Época Negócios

 

Níveis de CO2 são os mais altos nos últimos 2,1 milhões de anos

Os níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera são os mais elevados dos últimos 2,1 milhões de anos, segundo um estudo divulgado pela revista Science.·
A investigação, realizada por cientistas do Observatório Terrestre Lamont-Doherty, da Universidade de Columbia (Nova Iorque), adianta novos dados sobre o papel dos níveis de CO2 nos ciclos de arrefecimento e aquecimento da Terra.

Os cientistas rejeitam a teoria de que uma queda do CO2 tenha sido responsável por glaciações mais longas e intensas há cerca de 850 mil anos, mas confirmam a suspeita de que a sua subida coincida com intervalos mais quentes durante o período estudado.·
Os autores mostram que os níveis mais altos de CO2 nos últimos 2,1 milhões de anos foram em média de apenas 280 partes por milhão e são agora de 385 partes por milhão, ou seja 38 por cento acima. A descoberta implica que os investigadores terão de recuar mais no tempo para encontrar analogias com as alterações climáticas actuais.·
No estudo, a geoquímica Bärbel Hönisch e colegas reconstruíram os níveis de CO2 através da análise de conchas de plâncton unicelular enterrado no oceano Atlântico ao largo das costas africanas. Ao datarem as conchas e medirem nelas a percentagem de isótopos de boro, conseguiram estimar quanto CO2 estaria na atmosfera quando o plâncton estava vivo.

Ciclos glaciares mais longos e intensos

Este método permitiu-lhes recuar mais do que os registos preservados em núcleos de gelo polar, que datam apenas de há 800 mil anos. O planeta passou por glaciações cíclicas durante milhões de anos, mas há 850 mil anos os ciclos glaciares tornaram-se mais longos e intensos, o que foi atribuído por alguns cientistas a uma queda de níveis de CO2. No entanto, o estudo constatou que o CO2 se manteve estável durante essa transição, não tendo por isso sido a causa da alteração.·
"Investigações anteriores indicaram que o CO2 não mudou muito nos últimos 20 milhões de anos, mas a resolução não era suficientemente elevada para ser definitiva", escreve a principal autora do estudo. "Este estudo diz-nos que o CO2 não foi a principal causa, embora os nossos dados continuem a sugerir uma ligação íntima entre os gases com efeito de estufa e o clima global"·
Julga-se que o calendário das glaciações seja predominantemente controlado pela órbita e a inclinação da Terra, que determina quanta luz solar incide em cada hemisfério, mas essa não será essa a única explicação.·
A ideia de determinar os níveis antigos de dióxido de carbono através do boro, um elemento libertado pelas erupções vulcânicas, foi lançada pela primeira vez por um dos autores deste estudo, Gary Hemming, investigador do Instituto Lamont-Doherty e do Queens College (Londres).

CiênciaHoje

 

Ser humano gasta mais recursos do que a Terra pode repor

As pessoas consomem recursos naturais num passo mais rápido que a capacidade da Terra de renová-los, afirma a ONG WWF (Fundo Mundial para a Natureza) no relatório "Planeta Vivo 2004", o quinto da série, lançado na Suíça. De acordo com a organização, o deficit chega a 20%.
O dado confirma uma tendência já propagada pelos ambientalistas. Em Janeiro, o Instituto Worldwatch afirmou na 21ª edição do seu relatório, o "Estado do Mundo 2004", que o consumo desenfreado levará a humanidade a esgotar os recursos do planeta.
A principal diferença entre os dois relatórios é o factor de medição. Enquanto o Worldwatch baseia as suas conclusões em gastos, o WWF usa um índice apelidado de "pegada ecológica": a quantidade média de terra produtiva necessária para sustentar uma pessoa. A taxa ideal seria de 2,2 hectares, porém a Terra pode oferecer apenas 1,8 hectares per capita.
"Estamos caminhando para uma dívida ecológica que não poderemos pagar", disse o director-geral da WWF, Claude Martin.
O custo mais alto vem da energia gerada pela queima de combustíveis fósseis, que aumentou 700% entre 1961 e 2001. A maior "pegada" é deixada pelos habitantes dos Emirados Árabes Unidos, por causa do grande consumo energético do país.
Os norte-americanos e os kuaitianos vêm em seguida, com uma "pegada" duas vezes maior que a dos europeus e sete vezes maior do que a média asiática ou africana. A pegada brasileira é de 2,2 com défice positivo e a pegada portuguesa é de 5,1 com défice negativo de 3,6!
O WWF afirma ainda que, entre 1970 e 2000, as populações de espécies marinhas e terrestres caíram 30%. Na água doce, as populações caíram para metade.

Folha de S. Paulo

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