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União para o Mediterrâneo debate água e energias renováveis

26-06-2009 18:42

Sem actividade há seis meses, a União para o Mediterrâneo teve hoje a primeira reunião ministerial, com a participação de israelitas e palestinos, debatendo projectos sobre a água, o ambiente e as energias renováveis.

Os ministros, que analisaram mais de 200 projectos, anunciaram o lançamento de alguns "projectos-piloto" como a construção de uma central fotovoltaica em Marrocos ou de bombas de irrigação alimentadas por painéis fotovoltaicos na Tunísia. "Podemos dizer que se trata de um relançamento do processo", estimou o ministro francês da Ecologia, Jean-Louis Borloo, à margem do primeiro encontro ministerial depois da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, em Dezembro do 2008 e Janeiro deste ano. "Esta reunião dá um impulso importante, (…) permite-nos passar de um quadro político geral à acção efectiva", afirmou o ministro egípcio da Indústria, Rachid Mohamed Rachid, que co-presidiu a reunião.

Inaugurada há cerca de um ano, também em Paris, a União para o Mediterrâneo (UPM), que conta com 43 membros, pretende quebrar o impasse do diálogo euro-mediterrânico que começou em 1995 e que se tem mantido praticamente até agora. Henri Guaino, conselheiro especial da presidência francesa, anunciou o seu desejo de fazer um projecto de tratamento de água em Gaza que será uma "prioridade" da UPM nos próximos meses. O francês Borloo acrescentou que este projecto diz respeito a "quase 20 por cento" das necessidades dos territórios palestinianos. O ministro israelita do Ambiente, Gilad Erdan, considerou que a reunião representa um "passo em frente muito importante." "Tratámos de problemas de água, energia e transporte. Pode ser uma verdadeira oportunidade de avançar", afirmou. Para o secretário de Estado alemão dos Assuntos Europeus, Gunter Gloser, esta reunião em Paris mostrou que o projecto da UPM "não está morto".

Está prevista uma nova reunião de ministros do Ambiente para Outubro, em Dubrovnik, no sul da Croácia, prevendo-se também outras reuniões para tratar de temas ligados aos transportes e à energia no Egipto e na Grécia, respectivamente. Lusa/NYD

Jornal do Algarve

 

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